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JOVENS UNIDOS NA SANTÍSSIMA TRINDADE

Oração para a criança no ventre materno

Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com
Em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém
Pai Celestial, eu Te louvo e agradeço por permitires esta vida e por formares esta criança à Tua imagem e semelhança. Envia o Teu Espírito Santo e ilumina meu útero. Enche-o com Tua luz, poder, majestade e glória, assim como fizeste no ventre materno de Maria para gerar Jesus.
Senhor Jesus Cristo, vem, com Teu amor e Tua infinita misericórdia, derramar a Tua graça sobre esta criança.
Remove qualquer negatividade que possa ter sido transmitida a ela, consciente ou inconscientemente, bem como toda e qualquer rejeição. Se em algum momento pensei em abortar, eu renuncio agora!
Lava-me de toda e qualquer herança de maldição que veio dos nossos antepassados; toda e qualquer doença genética ou mesmo transmitida por infecção; toda e qualquer deformidade; todo tipo de vício que ela possa herdar de nós, seus pais. Lava esta criança com Teu precioso Sangue e enche-a com Teu Espírito Santo e Tua Verdade. Desde já, eu a consagro a Ti, pedindo que a batize no Teu Santo Espírito e que sua vida seja fecunda no Teu infinito amor.
Lava em Teu Sangue toda a contaminação vinda do ocultismo, de benzimentos, do espiritismo, de comidas ou bebidas consagradas. Sei que foi Teu Espírito Santo quem a fecundou em meu seio e sei que Ele é capaz de fazer novas todas as coisas, por isso estou suplicando.
Maria, mãe de Jesus, vem e me ensina a cuidar desta criança como cuidaste de Jesus em Teu ventre materno. Envia, Senhor, Teus anjos, para que intercedam por esta criancinha diante de casa pessoa da Santíssima Trindade.
Obrigada, Pai, por esta linda criança.
Obrigada, Espírito Santos, por inundares esta criança de graças.
Obrigada, Jesus, por curares esta criança.
A todos a Vós entrego. Que ela honre e glorifique a Deus agora e por toda eternidade. Amém. Aleluia. Amém.

por: cancaonova.com

Ator conta segredo para viver a castidade

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“Então fiz uma promessa a Deus de que trataria todas as mulheres como gostaria que a minha futura filha, a minha mãe ou as minhas três irmãs fossem tratadas”

O ator e produtor mexicano Eduardo Verástegui foi entrevistado recentemente pelo jornalista Ismael Cala para o canal de televisão americano CNN, durante o período promocional do filme Little Boy, produzido pelo ator e que esta semana começa a ser estreado na América Latina. Em sua apresentação, Verástegui surpreendeu o entrevistador por seu testemunho e opção pela castidade durante 13 anos, e ensina que é possível vivê-la, mas não sem disciplina e sobretudo, oração.
 Little Boy, filme em que Eduardo Verástegui desempenhou um papel de ator e produtor, estreou no dia 24 de abril nos Estados Unidos. Atualmente, o filme está ranqueado com 7 estrelas na página IMDB (Internet Movei Data-base) especializada em críticas de cinema.
Em sua entrevista, Verástegui confessou: “O segredo dos meus 13 anos de castidade é minha intensa vida espiritual”.
“Sou uma pessoa muito fraca, e é por isso que tenho uma disciplina espiritual. Se não tenho minha disciplina espiritual, se tiro Deus do centro da minha vida, eu entro em crise em dois minutos. Não posso, vivo em um mundo cheio de tentações e a principal das tentações é nossa carreira”, disse o ator mexicano.
Verástegui assegurou: “Se eu não tiver esta disciplina espiritual de todos os dias, se não for ao ‘ginásio da alma’ para desenvolver uma vida virtuosa não consigo, é impossível”.
Diante da surpresa do seu interlocutor pela mudança de vida do ator e sua decisão de viver a castidade até o matrimônio, Verástegui explicou: “Quando faço algo, eu gosto de ir até a raiz, em tudo o que faço”.
“Sou uma pessoa que gosta muito da disciplina também, das coisas que custam trabalho, dos desafios”.
O ator mexicano recordou: “Eu era a ‘ovelha perdida’ da família, submerso no mundo do espetáculo até que uma professora de inglês, que contratei para aprender o idioma e alcançar papéis importantes nos Estados Unidos, me deu uma lição que mudou a minha vida aos meus 28 anos.
“Machuquei muitas mulheres”, confessou Verástegui, e assinalou: “Cresci em um ambiente onde eu pensava que o verdadeiro homem era o ‘dom Juan’, o ‘latin lover’, o mulherengo, o playboy, o casanova, o sedutor”.
“Um menino cresce assistindo esses filmes e acaba acreditando que para poder ser feliz tem que se converter nesse homem”, disse Verástegui.
Por isso, lamentou: “Desde muito jovem, desde adolescente, pensava que se eu não tivesse esse estilo de vida, de converter-me em um ‘dom Juan’, eu seria um ‘coser’, um perdedor”.
“Eu tinha minha lista, bom agora me falta ficar com tal ou qual. E assim foi durante muitos anos, vivi assim e fui infiel”, declarou o ator.
Nesse momento, sua professora de inglês, “muito inteligente, filósofa, psicóloga”, questionou-lhe: “Você gostaria de casar e ter filhas? Eu respondi que ‘sim’, e ela continuou perguntando-me ‘que tipo de homem você gostaria que sua filha conhecesse para que forme uma família? Poderia descrever as características desse homem? ’, e obviamente descrevi um santo, para minha filha (quisera) um homem que seja fiel, leal, que a coloque em um pedestal como se fosse um diamante, que a ame, que a faça rir, que a cuide, que dê vida por ela, enfim, ainda me faltava terminar de descrevê-lo”.
A professora perguntou ao ator se ele acreditava ser o homem que ele gostaria que suas filhas se cassassem, e ele sentiu ‘uma dor de coração’, e respondeu: “Eu não sou esse homem”.
“Então fiz uma promessa a Deus de que trataria todas as mulheres como gostaria que a minha futura filha, a minha mãe ou as minhas três irmãs fossem tratadas”, assegurou Verástegui.
O ator e produtor assinalou: “Depois dos diálogos com minha professora de inglês entendi que o sexo é sagrado, é um presente de Deus, que deve ser cuidado, preservado. Para que? Para compartilhá-lo com a mulher mais importante da minha vida. No meu caso, quem será essa pessoa? A mãe dos meus filhos. Quem? Minha esposa. Quando? No dia em que eu me case”.
“Eu sempre disse às minhas três irmãs: quando vierem estes homens falando no seu ouvido e dizendo isto ou aquilo. Não entreguem a parte mais íntima de vocês a um homem somente porque dizem coisas bonitas. Se querem azul celeste, que lute para isso. Se quiser o mais íntimo de ti, que te leve ao altar. E se te diz ‘não estou seguro’, respondam ‘eu também não estou segura’”.
Verástegui recordou: “Eu me comprometi a ser fiel a essa pessoa que ainda não conheço, à mãe dos meus filhos, àquela a quem quero entregar minha vida e vou fazer uma promessa de castidade, uma disciplina de abstinência”.
“É uma disciplina de controlar suas paixões. As paixões obedecem a razão, a razão obedece a um poder superior”, explicou o ator.
Eduardo Verástegui afirmou: “O sexo não é uma necessidade física, pois “necessidade física é respirar porque se ficamos sem respirar morreremos, necessitamos comer porque se não comemos, morremos. Até hoje, eu não conheço ninguém que morreu por abstinência”.
O sexo, explicou: “É um desejo, um desejo muito forte que é possível ser controlado e os seres humanos não são animais, podemos ser controlados pela razão. As paixões são boas, mas devem ser ordenadas”.
O filme Little Boy ainda não tem data para estrear no Brasil e o trailer oficial pode ser visto no vídeo acima.

por: http://catholicus.org/

Por que o sexo antes do casamento é pecado?


O ser humano é muito diferente dos animais. Quando um animal tem uma relação sexual e chega ao ápice do prazer, fica plenamente satisfeito e o desejo cessa, pois alcançou a gratificação sexual. Já o ser humano, quando tem uma relação sexual ainda permanece insatisfeito. É possível que ele, então, passe de uma relação para uma segunda, terceira, quarta… até que ela se torna uma compulsão, uma espécie de doença. Ora, é claro que nem todos os seres humanos fazem isso, mas podem ter esse tipo de doença, já os animais nunca. Não existe nenhum exemplo de animal que pratique o sexo compulsivamente. Quanto aos seres humanos….


Quando um homem e uma mulher se unem, o sexo é mais do que uma união animal. É muito mais do que aquilo que um animal macho e um animal fêmea fazem, pois os seres humanos possuem alma. A existência da alma demonstra o quanto o sexo deve ser vivido espiritualmente, pois a alma busca a felicidade. Por isso que a Igreja insiste que, quando os seres humanos unem os seus corpos, unem igualmente as suas almas. Daí a necessidade do matrimônio.
São João Paulo II, fez uma série de catequeses intituladas “Teologia do Corpo”, onde ensinou que um ato sexual pode ser mentiroso. Isso ocorre porque quando um homem se une à uma mulher, ele está a dizer com o seu corpo: “Sou todo teu” e da mesma forma ela. Ora, quando o sexo é vivido fora da realidade matrimonial e um dos dois, após o ato, se levanta e vai embora, o “sou todo teu” tornou-se uma mentira.
Assim, o sexo antes do casamento, em vez de confirmar o amor, confirma tão somente o egoísmo, pois o contrário do amor não é necessariamente o ódio, pode ser também usar o outro, transformando-o num objeto de gratificação sexual, sem qualquer compromisso.
Além disso, a afirmação de total doação de um para o outro antes do matrimônio não procede, pois, se assim fosse, não haveria a necessidade do uso de qualquer contraceptivo. O que se vê é uma recusa de um em se “misturar” com o outro e o ato sexual faz exatamente isso: mistura as duas pessoas.
Ora, quando se é rejeitada qualquer possibilidade de um filho, que é a ‘mistura’ dos dois, é porque não se está pronto para a união sexual e então, ela se torna mentirosa e destruidora. E destrói a ambos.
A mulher, por sua natureza, quando faz sexo antes do casamento, de modo quase inconsciente se questiona se é amada realmente ou se foi apenas usada. Isso se dá porque ela sabe que o homem é capaz de fazer sexo com qualquer coisa. Sabe que o ato sexual para o homem não necessariamente significa um ato de amor. Quanto ao homem, ele se pergunta se aquela mulher que foi capaz de transgredir a lei com ele, não seria também com outro? O relacionamento entre ambos se abala diante da falta de confiança.
A Igreja, então, porque quer bem aos seus filhos e seus relacionamentos ensina a castidade, a continência e diz: “Esperem! Sejam castos! Abstenham-se”. Assim, unidos pelo sacramento do matrimônio, em corpo e em alma, poderão então se “misturar” nos filhos, os quais querem ter pais para sempre.

Como vencer as batalhas contra nós mesmos?


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Jesus disse que “a carne é fraca” (Mt 26,41); carne na Bíblia significa a nossa natureza humana, fraca, miserável, depois que o pecado entrou em nossa história. Todos nós experimentamos isso, até mesmo São Paulo se lamentava de não fazer o bem que queria e fazer o mal que detestava (cf Rom 7).


Mas o mesmo Jesus nos trouxe a salvação; agora, com Sua graça e Sua bênção, podemos vencer as nossas fraquezas. É uma luta sem tréguas, e que exige que nós busquemos, então, os auxílios deixados por Ele na Igreja: os sacramentos, a oração, a meditação de Sua Palavra e de bons livros; o propósito e o arrependimento cada vez que o pecado nos vencer, etc.
No entanto, também é preciso entender que a nossa santificação é mais um trabalho de Deus em nós, do que de nós em nós mesmos. Não temos força e poder de vencer sozinhos o mal que há em nós. Por isso, se faz necessário lutar com todos os recursos citados acima, mas sabendo que “é Deus quem, segundo o seu beneplácito, opera em nós, o querer e o fazer” (Fil 2,13).
Deus nos conhece antes de sermos gerados; “Nele existimos nos movemos e somos” (At 17,28), e sabe como agir em nós. Temos de ter paciência não só com os outros, mas também conosco mesmos e saber esperar a maturação do nosso espírito, assim como acontece na maturação da flor e do fruto na natureza. Pela natureza Deus nos dá lições diárias para a vida espiritual. A natureza não se cansa e não se exaspera; não desanima. Deus não tem pressa porque é eterno, o tempo é todo Dele. São Paulo diz ainda que “é Ele quem nos capacita”; Ele é “Aquele cujo poder, agindo em nós, e capaz de fazer muito além, infinitamente além de tudo o que nós podemos pedir” (Ef 3,20). Então, paciência!
Vamos fazer uma comparação para entender melhor isso. Jesus contou uma parábola sobre o Reino de Deus, comparando-o ao agricultor que lançou a semente na terra, e dormiu; levantou-se de dia e de noite, e a semente germina sem ele saber como. Porque a terra, por si mesma, produz primeiro o caule, depois a espiga, e depois o trigo maduro na espiga. Só então o homem mete a foice, porque chegou o tempo da colheita. (cf. Mc 4,26-29)
O agricultor esforça-se para preparar bem o terreno, retirar as pedras, adubar o solo para a sementeira; mas, uma vez semeado o grão, já não pode fazer por ele mais nada, a não ser esperar com paciência, até o momento da ceifa. Ele espera a terra germinar a semente, espera a chuva do céu; e somente pode tirar as ervas daninhas. Ele não pode realizar o milagre de fazer a semente germinar; o grão se desenvolve por sua própria força interna. Ora, com esta comparação o Senhor mostra o vigor íntimo do crescimento do Reino de Deus no mundo e em nós também, até o dia da ceifa (cf Joel 3,16; Ap 14,15). Esse Reino de santidade.
Jesus quer mostrar que a pregação do Evangelho, que é a semente abundantemente espalhada, dará o seu fruto sem falta, não dependendo de quem semeia ou de quem a rega, mas de Deus, “que dá o crescimento” (1 Cor 3,5-9). Tudo se realiza sem que os homens se deem conta.
Ao mesmo tempo o Reino de Deus indica a operação da graça de Deus em nossas almas: Deus opera silenciosa e pacientemente em nós, respeitando nossa realidade, sem queimar etapas para não nos queimar. Assim Ele faz uma transformação em nós, enquanto dormimos ou enquanto velamos e trabalhamos, fazendo surgir no fundo de nossa alma resoluções de fidelidade, de entrega, de desejo de fazer Sua vontade…, até nos levar àquela idade perfeita, “o estado de homem feito, a estatura da maturidade de Cristo” (Ef 4,13); “conformados à imagem de Cristo” (Rom 8,29), como falava São Paulo.
O nosso esforço é indispensável para vencer a nós mesmos, o nosso egoísmo, apegos às coisas e criaturas, sensualidade, ira, inveja, preguiça, gula, etc., mas, em última análise é Deus quem atua, porque “os que são conduzidos pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus” (Rom 8,14), e Deus cuida deles. É o Espírito Santo que, com suas inspirações, vai dando um tom sobrenatural aos nossos pensamentos, desejos e atos.
Precisamos, então, fazer a nossa parte, mas com paciência e sabendo esperar a vitória sobre nós mesmos florescer como a planta que cresce lentamente, para poder crescer forte. O que nasce grande é monstro. Na obra de vencer a nós mesmos, e superar nossa miséria, a grande arma é a paciência. Santo Agostinho disse que: “Não há lugar para a sabedoria onde não há paciência”. Jamais ficar pisando a própria alma quando ela cair, dizia o sábio doutor São Francisco de Sales. Dê a mão a alma caída e levante com carinho para retomar a caminhada, depois do arrependimento.
Como Deus faz crescer em nós a paciência?
Fazendo-nos exercitar nela. É para isso que ele permite as tribulações, doenças, pessoas “chatas” ao nosso lado, gente que nos critica, condena, nos despreza… Tudo isso para treinar nossa paciência, senão ela não cresce e não se fortalece para enfrentar os combates da vida. O mesmo Santo Agostinho disse: “Ainda não alcançamos a Deus, mas temos o próximo perto de nós. Suporta aquele com o qual andas e alcançarás Aquele junto do qual queres permanecer eternamente”.Ninguém perde por esperar!
Prof. Felipe Aquino
(Por cancaonova.com)

13 de maio: Dia de Nossa Senhora de Fátima

Foto por: Dávila Henrique©
Todos os direitos reservados 
Nossa Senhora de Fátima (ou Nossa Senhora do Rosário de Fátima) é uma das designações atribuídas à Virgem Maria que, segundo os relatos da época e da Igreja Católica, apareceu repetidamente a três pastores, crianças na altura das aparições, no lugar de Fátima, tendo a primeira aparição acontecido no dia 13 de Maio de 1917. Estas aparições continuaram durante seis meses seguidos, sempre no mesmo dia (exceptuando em Agosto). A aparição é associada também a Nossa Senhora do Rosário, sendo portanto aceito a combinação dos dois nomes - dando origem a "Nossa Senhora do Rosário de Fátima" - pois, segundo os relatos, "Nossa Senhora do Rosário" teria sido o nome pelo qual a Virgem Maria se haveria identificado, dado que a mensagem que trazia consigo era um pedido de oração, nomeadamente, a oração do Santo Rosário.
Fecha o ciclo de aparições iniciado em Paris, como Nossa Senhora das Graças, sucedida pela aparição em La Salette e Lourdes.

Três crianças, Lúcia de Jesus dos Santos (de 10 anos), Francisco Marto(de 9 anos) e Jacinta Marto (de 7 anos), afirmaram ter visto Nossa Senhora no dia 13 de Maio de 1917 quando apascentavam um pequeno rebanho na Cova da Iria, freguesia de Aljustrel, pertencente ao concelho de Ourém, Portugal.
Segundo relatos posteriores aos acontecimentos, por volta do meio dia, depois de rezarem o terço, as crianças teriam visto uma luz brilhante; julgando ser um relâmpago, decidiram ir-se embora, mas, logo depois, outro clarão teria iluminado o espaço. Nessa altura, teriam visto, em cima de uma pequena azinheira (onde agora se encontra a Capelinha das Aparições), uma "Senhora mais brilhante que o sol".
Segundo os testemunhos recolhidos na época, a senhora disse às três crianças que era necessário rezar muito e que aprendessem a ler. Convidou-as a voltarem ao mesmo sítio no dia 13 dos próximos cinco meses. As três crianças assistiram a outras aparições no mesmo local em 13 de junho13 de julho e 13 de setembro. Em agosto, a aparição ocorreu no dia 19, no sítio dos Valinhos, a uns 500 metros do lugar de Aljustrel, porque as crianças tinham sido presas e levadas para Vila Nova de Ourém pelo administrador do Concelho no dia 13 de agosto.

13 de outubro, estando presentes na Cova da Iria cerca de 50 mil pessoas, Nossa Senhora teria dito às crianças: "Eu sou a Senhora do Rosário" e teria pedido que fizessem ali uma capela em sua honra (que atualmente é a parte central do Santuário de Fátima). Muitos dos presentes afirmaram ter observado o chamado milagre do sol, prometido às três crianças em julho e setembro. Segundo os testemunhos recolhidos na época, o sol, assemelhando-se a um disco de prata fosca, podia fitar-se sem dificuldade e girava sobre si mesmo como uma roda de fogo, parecendo precipitar-se na terra. Tal fenómeno foi testemunhado por muitas pessoas, até mesmo distantes do lugar da aparição. O relato foi publicado na imprensa por vários jornalistas que ali se deslocaram e que foram testemunhas do fenómeno. Contudo, há testemunhos de pessoas que afirmaram nada ter visto, como é o caso do escritor António Sérgio, que esteve presente no local e testemunhou que nada se passara de extraordinário com o sol, e do militante católico Domingos Pinto Coelho, que escreveu na imprensa que não vira nada de sobrenatural. Entretanto, testemunhas da época afirmaram que o facto não aconteceu com o sol (este ficou do mesmo tamanho) mas sim com um objecto luminoso que se destacou no céu, girando sobre si próprio e mudando de cor.
Posteriormente, sendo Lúcia religiosa doroteia, Nossa Senhora ter-lhe-á aparecido novamente em Espanha (10 de Dezembro de 1925 e 15 de Fevereiro de 1926, no Convento de Pontevedra, e na noite de 13 para 14 de Junho de 1929, no Convento de Tui), pedindo a devoção dos cinco primeiros sábados (rezar o terço, meditar nos mistérios do Rosário, confessar-se e receber a Sagrada Comunhão, em reparação dos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria) e a Consagração da Rússia ao mesmo Imaculado Coração.
O papa Pio XII, anuindo a esses pedidos de Nossa Senhora, consagrou o mundo inteiro ao Imaculado Coração de Maria a 31 de Outubro de 1942.
Nas suas Memórias, Lúcia contou ainda que, entre abril e outubro de 1916, teria já aparecido um anjo aos três pastorinhos, por três vezes, duas na Loca do Cabeço e outra junto ao poço do quintal da casa de Lúcia, convidando-os à oração e penitência, e afirmando ser o "Anjo de Portugal".
Este anjo teria ensinado aos pastorinhos duas orações, conhecidas por Orações do Anjo, que entraram na piedade popular e são utilizadas sobretudo na adoração eucarística.

Síntese da Mensagem de Fátima

Segundo a Irmã Lúcia, no seu último livro publicado em 2006, toda a mensagem subjacente às aparições de Nossa Senhora de Fátima é o seguinte:


No decorrer de toda a Mensagem, a começar pelas aparições do Anjo, encontramos um apelo à oração e ao sacrifício oferecido a Deus por amor e conversão dos pecadores. Para mim, este apelo é como que a norma básica de toda a Mensagem, que começa por introduzir-nos num plano de esperança e amor: "Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-vos". É aqui que assenta a base fundamental de toda a nossa vida sobrenatural: viver de fé, viver de esperança, viver de amor.3Cquote2.svg
Na Exortação Apostólica Signum magnum, o Papa Paulo VI assim resumiu a mensagem da santa:

A santa contemplação de Maria incita-os, de facto, à oração confiante, à prática da penitência, ao santo temor de Deus, e recorda-lhes com frequência aquelas palavras com que Jesus Cristo anunciava estar perto o reino dos Céus: Arrependei-vos e acreditai no Evangelho, bem como a sua severa advertência: Se não vos arrependerdes, perecereis todos de maneira semelhante.Cquote2.svg

Monumento

No dia 13 de maio de 2008 foi inaugurada em Fortaleza, Ceará,  a maior imagem de Nossa Senhora de Fátima do mundo. A estátua tem 15 metros de altura e foi feita pelo artista plástico Franciner Macário Diniz.

No dia 28 de Maio de 2011 foi inaugurado o Santuário de Nossa Senhora de Fátima do Rio de Janeiro, um santuário localizado no bairro do Recreio dos Bandeirantes, na cidade do Rio de Janeiro, no Brasil, composto por uma réplica da famosa Capelinha das Aparições original da Cova da Iria, no Santuário de Fátima, em Portugal.


Assista o filme que conta a história de Nossa Senhora de Fátima:

>>Clique Aqui Para Assistir o Filme<<


Por que os psicanalistas não acreditam em castidade? (Por Padre Paulo Ricardo)


Sigmund Freud
Edith  Stein, ou Santa Teresa Bendita da Cruz









Santa Teresa D'Ávila
Muitos psicanalistas não creem na possibilidade de uma vida casta. E isso se deve às teses de seu pai fundador, Sigmund Freud; para quem a pregação cristã sobre a castidade, seja no matrimônio, seja no celibato, não passava de uma espécie de armadura colocada sobre o ser humano. Em seus escritos, Freud considera o homem um animal defeituoso, dominado por uma pulsão que o leva à vida: o eros. O homem, portanto, deseja fazer sexo, ter prazer. Não obstante, há uma estrutura no mundo que, segundo Sigmund Freud, o oprime, impedindo-o de realizar todos os seus desejos. Essas estruturas, por sua vez, seriam apenas uma superfície, uma crosta artificial, cujo intuito não poderia ser outro senão mascarar as reais inclinações do gênero humano. Foi baseado nessa argumentação que Freud chegou a ensinar aos seus alunos que se o homem fosse colocado numa prisão com outros malfeitores, tarados sexuais e pervertidos, em pouco tempo, todos estariam entregues ao próprio instinto, fossem eles padres, advogados, médicos, juízes, etc.
Essa afirmação de Sigmund Freud, não obstante, já foi bastante refutada nos últimos decênios, inclusive por um de seus alunos mais famosos: Viktor Frankl[1]. Victor Frankl padeceu os horrores do regime nazista, nos campos de concentração da Áustria, onde foi mantido por quase três anos. Em meio àquela tragédia, marcada por um sentimento cortante de terror e medo, o médico psiquiatra viveu na pele o que seu mestre, Freud, havia apenas descrito na teoria: a fome, a tortura, o desespero e a dor. Mas para frustração da psicanálise freudiana, Frankl descobriu que quando os indivíduos daquele ambiente tinham em que se agarrar, surgia-lhes uma faísca de esperança, que os mantinha vivos e mais saudáveis, ao passo que aqueles que já não viam mais sentido algum em sua existência entregavam-se facilmente à morte. Dessa experiência nasceu o famoso livro "Man's search for meaning", no qual Frankl discorre sobre a busca do homem por um sentido na vida.
Mas antes que Viktor Frankl fizesse essa constatação, já havia na teologia católica quem a tivesse feito. Santa Teresa d'Ávila, por exemplo, no seu livro Castelo interior, faz uma analogia muito interessante com relação à alma humana. Ela compara nossa alma a um castelo, dizendo que se o homem quiser realmente se conhecer, ele deve adentrar aos quartos mais íntimos dessa morada. E a porta de entrada para essa morada é a oração. No século XX, uma filósofa chamada Edith Stein - ou Teresa Benedita da Cruz, como viria a se chamar após entrar para o carmelo - começou a se interrogar perante os escritos de Teresa d'Ávila se era possível que os psicólogos não tivessem acesso à própria alma[2]. Não estaria Santa Teresa querendo impor uma visão exclusivamente espiritual sobre um assunto tão vasto? Era o que se perguntava Edith Stein a respeito daqueles escritos, e qual não foi sua surpresa quando, após muito refletir, deu-se por vencida e admitiu: sim, somente pela oração se tem acesso à nossa alma. A alma humana, no dizer de Santa Teresa d'Ávila, é o jardim das delícias de Deus. Deus habita dentro de nós. Por outro lado, o pecado nos arrancou de nós mesmos, fazendo com que saíssemos de nossa alma, isto é, do castelo interior. É por isso que Santa Teresa diz que a maioria das pessoas encontra-se fora do castelo, fora de sua alma, vivendo aos seus arredores. A oração, porém, consiste numa relação amorosa com Deus, em que eu me desfaço totalmente de minhas máscaras. Quem quiser entrar no castelo, portanto, precisa entregar-se à oração. Essa é a única porta de entrada.

A psicologia de Freud só foi capaz de atingir o fosso desse castelo. Ele, sim, atingiu apenas a superficialidade da existência humana. Mas é preciso ir além. Desse modo, insiste Santa Teresa, se se quer atingir a última morada, é necessário, pois, admitir também nossas próprias fraquezas. Quando entramos na primeira morada entram conosco nossos animais, sabandijas - para usar a linguagem de Teresa -, que ficam nos mordiscando, impedindo-nos de enxergar a beleza do castelo. Isso explica o porquê de tantos católicos, após algumas tentativas de verdadeira conversão, desistirem no meio do caminho, dando razão às teorias de Freud. Temos de ser mais generosos. É preciso que estejamos dispostos a dar o próximo passo: ir para a outra morada. E é nesta relação de amor com Deus que encontramos nossa alma e, por conseguinte, a castidade. Trata-se de uma entrega. Por isso, deve-se fugir da atitude da mulher de Ló que, olhando para trás, à procura dos bens que deixara, converte-se em estátua de sal. Não olhemos para trás. Olhemos para Cristo. Ame a Deus e você encontrará a castidade.

Referências

  1. Olavo de Carvalho, A mensagem de Viktor Frankl, in Bravo, novembro de 1997
  2. Edith Stein (ou Teresa Benedita da Cruz) foi uma filósofa e fenomenóloga judia do século XX, cujo trabalho foi influenciado por Edmund Husserl, de quem foi aluna e assistente. Após sua conversação, decidiu entrar para o carmelo, onde viveria até a trágica deportação para o campo de concentração de Auschwitz, vindo a morrer na câmara de gás. O Papa João Paulo II a canonizou em 1998, sob os auspícios de que seu exemplo pudesse nos inspirar sentimentos de verdadeira comunhão com Deus, sobretudo no instante da dor.

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